O secretário de Articulação Política da Prefeitura de João Pessoa, Zennedy Barbosa, durante entrevista ao programa de rádio Correio Debate, na tarde de ontem (1), afirmou que unidade não existe mais e que teremos, no mínimo, duas candidaturas vindas da oposição no Estado.
“Eu avalio o PMDB com o senador Zé Maranhão como fora da unidade, porque ele já expressou isso claramente, inclusive trouxe o presidente do congresso. Então, alguém que faz um movimento desse com a nacional e se reúne desde o ano passado […] ele é o candidato. Logo, o PMDB não acompanhará, portanto, a formatação de uma unidade das oposições” disse o secretário.
Zennedy contou que agora o que se pode fazer é tentar construir a unidade possível, porque não existe apenas o PMDB. “Nós temos outros partidos, inclusive que formatam o campo de concentração do governo de Luciano em João Pessoa com os quais podemos continuar construindo”.
De acordo com o que foi informado pelo secretário, o PSDB, na reunião realizada na casa de Zenóbio Toscano, em janeiro, fez duas escolhas: a primeira é que eles também têm um candidato e que ele é Romero Rodrigues, e a segunda é que vão decidir a unidade das oposições apenas depois do carnaval.
O secretário disse que a partir de agora o posicionamento é aguardar. “Vamos esperar, sem ansiedade, a posição do PSDB e dos demais partidos, porque temos o nosso próprio tempo e não vamos ficar nessa camisa de força”.
Durante a entrevista Zennedy ainda falou que Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues já conversaram e que Romero falou sobre a vontade de marcharem juntos, mas o que diverge, inclusive nesse momento, é em reação a dispersão de candidaturas e em reação ao entendimento sobre o prazo.
A posição de Benjamin Maranhão também foi criticada pelo secretário. “O posicionamento do deputado só revela o quadro das oposições. Uma situação como essa de três, quatro candidaturas, como querem colocar, leva a confusão dos partidos do campo de oposição. Essa questão de dilatação do prazo e de diversas candidaturas é um desserviço a unidade das oposições. Quem defende o prazo até agosto é por que não tem responsabilidade em administrar uma cidade como é João Pessoa, a capital do Estado”.
Redação Bastidores da Política
Maryjane Costa