Dentre os nomes mais cobiçados e fortes para oposição nessas eleições de 2018, está o do senador José Maranhão, que hoje, entre os nomes disponíveis é o que tem maior experiência na vida política.
Zé começou a carreira política em 1955, como deputado estadual pelo PTB e, foi reeleito por mais dois mandatos pelo mesmo partido. Em 1967, se filiou ao MDB e também disputou e se elegeu, mais uma vez, deputado estadual ficando no cargo até 1969.
Em 1982, Zé Maranhão é eleito deputado federal e volta a se eleger em 1986 e 1991.
Aqui na Paraíba, foi eleito vice-governador em 1994, junto com Antônio Mariz. Mais tarde, Zé assume o mandato como governador por causa da morte de Antônio. Em 1998, disputa reeleição com o então senador Ronaldo Cunha Lima e, com 81% dos votos válidos, ganha a disputa.
Em 2002, José Maranhão renuncia ao governo para sair candidato ao senado. Nessa disputa, é eleito o senador mais bem votado na Paraíba. Em 2006, tenta voltar ao governo do Estado mas, desta vez, perde para Cássio Cunha Lima por 51% dos votos. Mais na frente Cássio é cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo assim, em 2009, José Maranhão assume o governo da Paraíba.
Em 2010 tenta a reeleição para o quarto mandato, Zé é derrotado pelo ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho do PSB. Em 2012, candidato a prefeito de João Pessoa, fica fora da disputa do segundo turno por ter obtido o quarto lugar na primeira disputa representando 18,87% dos votos válidos.
Sua ultima disputa foi em 2014, onde José Maranhão disputou pela segunda vez o senado pelo PMDB. Foi eleito com 37,12% dos votos válidos. Na disputa, Zé derrotou Lucélio Cartaxo do PT e Wilson Santiago do PTB.
Esse ano, Zé Maranhão já afirmou inúmeras vezes que seu nome encontra-se disponível para disputar mais uma vez o governo da Paraíba. Em entrevistas, o senador afirmou que sua pré-candidatura não é uma experiência, é para valer.
Diante desse longo e vasto histórico político, fica a duvida: Nessas eleições, ganha a experiência ou o novo? A resposta, trago lá para o final do ano.
Redação Bastidores da Política
Por: Fernanda Pinheiro