A Câmara Federal está discutindo uma nova negociação de projeto emergencial para o socorro aos estados e municípios em meio ao enfrentamento da covid-19.
De acordo com o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, em entrevista ao Jornal da CNN, apresentado pelo jornalista William Waack, o tema exige bastante cuidado e os parlamentares estão costurando um entendimento sobre o texto.
O líder da maioria declarou que a ideia neste momento é tratar sobre as medidas mais urgentes no combate ao novo coronavírus e que, ao contrário do Plano Mansueto, que é um texto mais amplo com diversas medidas de ajuste fiscal, o projeto em elaboração deverá ser mais enxuto, focado em tratar questões como ICMS e garantias de linhas de créditos aos estados para os próximos três meses e recomposição do ISS para os municípios.
“A ideia nesse instante é tratar exatamente das medidas necessárias para este tempo atual, já que as medidas restritivas trarão um impacto na economia e vai haver redução de arrecadação e sem dúvida são necessárias essas medidas durante esse período. Por isso é importante dar a solução para este momento de calamidade o que é exatamente o foco do texto que está sendo construído com responsabilidade pelo plenário” declarou.
Aguinaldo ainda ressaltou que o interesse maior é tratar justamente as necessidades daqueles que estão enfrentando a pandemia na ponta, ou seja, estados e municípios.
“Estamos tratando de salário, da preservação de emprego e temos que tratar também da necessidade dos estados e municípios que sem dúvida nenhuma estão na ponta enfrentando esse problema do novo coronavírus” pontuou.
O parlamentar destacou também a necessidade do governo federal de desenvolver um plano de recuperação para o país no pós-coronavírus.
“Evidentemente você falar de investimento nesse momento, você vai precisar ter, na minha opinião, e aí acho que o governo já deve ou deveria estar tratando de um plano de recuperação para o país no pós-coronavírus. Nós vamos precisar de investimentos, aliás, a bem da verdade nós já estávamos precisando já que nós tivemos um PIB ano passado aquém do que esperávamos” argumentou.