Comissão Executiva Estadual do Partido Comunista do Brasil – PCdoB na Paraíba, decretou intervenção na Direção Municipal do partido em Patos após embate entre filiados.
A medida de intervenção preventiva sobre o Comitê Municipal de Patos terá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, decretando, assim, a sua dissolução total. Com isto, o presidente Roberto Lima, aliado de José Gonçalves, deixa o cargo.
A Executiva Estadual ainda nomeou outros filiados, sob a presidência do advogado Rildian Pires Filho, que volta ao partido, para dirigir o Comitê Provisório que responderá pelo Comitê Municipal sob intervenção e enquanto durar a medida. Foram nomeados.
I – RILDIAN DA SILVA PIRES FILHO;
II – LUCIA DE FÁTIMA DE FRANÇA MEDEIROS;
III – HELÂNIA CRISTINE GONÇALVES LEITE;
IV – ANDRÉ LUIZ DE SOUZA CESARINO e
V – LINDERLÂNDIO VASCONCELOS LIMA.
Segundo a Resolução nº001/2020 da Comissão Política Estadual do Partido Comunista do Brasil, o que mais contribuiu para tal medida foi o embate entre os grupos do sindicalista José Gonçalves que há anos dominava o partido e o da vereadora Lucinha Peixoto que queria se lançar como pré-candidata a prefeita de Patos, sem aceitação do primeiro grupo que queria apoiar o nome de Lenildo Morais(PT).
Veja parte da resolução:
CONSIDERANDO que as discussões levadas a cabo entre os dirigentes do Comitê Municipal de Patos e o Comitê Estadual avançaram no sentido de reconhecer a existência das condições políticas para uma candidatura do PCdoB em uma chapa majoritária. , seja como prefeito ou como vice-prefeito;
CONSIDERANDO a manifestação inequívoca do presidente do Comitê Municipal de Patos, em entrevista gravada e divulgada por diversos portais de notícias, noticiando projeto político local que contraria, frontalmente, às ditas resoluções e o que vinha sendo discutido entre os organismos municipal e o estadual, de priorizar a participação do PCdoB em uma chapa majoritária;
CONSIDERANDO que o projeto político do Comitê Municipal de Patos, conforme entrevista do seu presidente, além de confrontar o projeto político nacional e estadual, acontece em momento totalmente inoportuno, por ser o fim dos prazos eleitorais da janela partidária, filiação partidária e domicílio eleitoral, evidenciando a ocorrência de grave conflito interno por frustrar a legítima pretensão de filiados e quebrando a indispensável confiança que deve transmitir os organismos partidários;
CONSIDERANDO a desfiliação do presidente municipal e outros dirigentes e o esvaziamento deliberado da chapa proporcional que vinha sendo construída.
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