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Lula participa de ato público ‘a favor da democracia’ na Alemanha

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Visitando a capital alemã Berlim desde domingo (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta terça-feira (10), de ato público sobre a temática “defesa da democracia no Brasil”. Ele foi recebido no Festsaal Kreuzberg, com capacidade para 500 pessoas. Participaram membros da comunidade brasileira, além de apoiadores alemães.

O evento contou com tradução simultânea português-alemão. Durante discurso, Lula citou o processo de perseguição no Brasil e o processo de distribuição de renda que o fez entrar na “mira da classe rica do país, o que resultou no golpe”.

“Nós não fizemos no Brasil uma revolução. Não fizemos sequer distribuição de riqueza. O que fizemos foi fazer com que o pobre tivesse direito a um pedaço do bolo. Pudesse fazer três refeições. Ter um diploma universitário. Um emprego. Luz para sair da escuridão do candieiro. Cuidar dos pobres é barato. Incluir o pobre no orçamento não custa nada. E ainda dá retorno. Enquanto o rico custa caro e ainda dá golpe”, disse o ex-presidente.

Agenda europeia

O ex-presidente Lula esteve com Bernd Riexinger e Heinz Bierbaum, respectivamente, presidentes dos partidos Die Linke e da Esquerda Europeia (PEL). Na segunda-feira (9), Lula conversou com  Herta Däubler-Gmelin, ex-ministra da Justiça alemã que divulgou texto a favor dele em 2018.

No mesmo dia,  visitou a sede do SPD (Partido Social-Democrata da Alemanha) e se encontrou com o presidente do partido, Norbert Walter-Borjans. Participou ainda da conferência “Unidos e mais fortes juntos 2.0 — Estratégias transnacionais para o fortalecimento do poder sindical”. Na ocasião, conversou sobre os desafios dos trabalhadores mundo afora com Jorg Hofmann, presidente do IG Metall (Sindicato de Trabalhadores Metalúrgicos da Alemanha) e do IndustriALL Global Union.

“A classe trabalhadora só perdeu direitos no século 21. E nossa capacidade de reação tem sido muito pequena. Os pobres e aqueles que mais precisam continuam pagando o preço das crises do capital financeiro. É preciso criar uma onda mundial contra a concentração da riqueza para combater as raízes da desigualdade”, comentou Lula.

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