O site Ranking dos Políticos divulgou um levantamento no mínimo equivocado sobre as atuações dos deputados federais paraibanos. No que diz respeito ao deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba, o parlamentar teve boa parte de sua pontuação retirada por causa de votos dados no plenário da Câmara e através dos quais Couto se posicionava contra a retirada de direitos ou de acordo com sua convicção política. Um exemplo é o fato dele ter perdido pontuação por ter sido contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Outro motivo para que o paraibano fosse “punido” no ranking foi o voto contrário à redução da maioridade penal.
Além disso, o site ainda sonegou a nota de Couto porque o deputado paraibano votou contra a PEC do Teto dos Gastos, implantada por Michel Temer e que estabeleceu, para cada ano, um teto para despesas destinadas às políticas públicas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicial da União Federal, inclusive para o Tribunal de Contas da União, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União. Na prática, o texto congela os investimentos públicos durante 20 anos, o que teve a rejeição de Luiz Couto.
“Para mim, estar no fim desse ranking conservador é uma honra. Deputados que votaram contra os trabalhadores e a favor do presidente golpista estão no topo do ranking. Eu, que estive em todas as votações a favor da manutenção de direitos dos trabalhadores e pela democracia no Brasil, me sinto honrado de não pontuar na classificação da direita golpista e entreguista. Estou na base, com o povo e não no topo, com quem representa o interesse das elites”, disse Couto.
No ano que passou, o deputado petista foi o parlamentar paraibano melhor conceituado de acordo com o respeitado site do Congresso em Foco, além de ter sido escolhido pelos jornalistas paraibanos como destaque de 2017, de acordo com as revistas A Tribuna e Expresso. Todos os veículos enalteceram a postura de Couto em defesa dos trabalhadores, contra as reformas da Previdência e Trabalhista, entre outros ataques do Governo Temer à população.
Fonte: Facebook