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Governo inicia operação ‘Carnaval sem Mosquito’ no Litoral e em Campina Grande

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), começou nessa segunda-feira (10) a operação ‘Carnaval sem Mosquito’, ação que tem por objetivo eliminar mosquitos Aedes aegypti adultos, por meio da utilização do carro fumacê em todo Litoral paraibano e em Campina Grande.  A atividade será realizada antes e depois do carnaval em oito municípios, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde para locais de eventos de massa e que recebem muitos turistas nesse período.

O calendário das ações do ‘Carnaval sem Mosquito’ é o seguinte: dia 10 de fevereiro em Pitimbu e Mataraca; 11 de fevereiro na Baía da Traição, Lucena, Jacumã e Cabedelo; 12 e 13 em João Pessoa, nos bairros do Bessa, Aeroclube, Jardim Oceania, Manaíra, Tambaú, Cabo Branco, Seixas e Penha. Já em Campina Grande, a ação acontece nos dias 10 e 11 de fevereiro no Centro e 12 e 14 de fevereiro no bairro do Catolé. No período pós-carnavalesco, a operação se repete seguindo o mesmo roteiro a partir do dia 2 de março.

A operação de Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecida por “fumacê”, consiste na aplicação espacial de soluções concentradas de inseticida, formando uma nuvem de aerosol, as quais vão impactar as diversas partes do mosquito por contato. O objetivo é bloquear a atividade do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika.

O gerente operacional de Vigilância Ambiental da SES, Emanoel Lira, observou que no período de carnaval aumenta o risco da contaminação por arboviroses. “No período de carnaval, em geral, há um aglomerado de pessoas que viajam para as áreas litorâneas ou para o interior do Estado. Essas pessoas geralmente usam roupas mais leves, ficando, assim, mais vulneráveis às picadas do mosquito.Com a possibilidade de chuvas e a maior quantidade de lixo nas ruas, aumentam as chances de potenciais criadouros do mosquito”, explicou.

Recomendações – A SES orienta que os Agentes Comunitários de Endemias (ACE) entrem nos domicílios com a permissão dos moradores para verificar a situação interna e externa, observando a destinação do lixo, presença de materiais descartáveis e existência de entulhos. Caso encontre água parada em recipientes, esvaziar e substituir por areia.

“Caso o ACE não tenha a permissão para entrar na residência, havendo resistência do morador, deve-se comunicar ao supervisor de endemias do município para que sejam tomadas as providências devidas”, informou Emanoel Lira.

O gerente operacional alertou, ainda, que é importante que, durante a circulação do fumacê, “os moradores estejam atentos às medidas específicas, como cobrir as gaiolas de pássaros, trocar a água dos animais de estimação após a ação, atentar para que crianças não acompanhem ou fiquem expostas ao carro fumacê e abrir as portas e janelas para que ocorra a circulação do inseticida”.

Dados – De acordo com o segundo Boletim Epidemiológico das arboviroses, divulgado em janeiro de 2020, foram registrados 111 casos prováveis de dengue; 10 de chikungunya e nenhum de zika. Fazendo um comparativo com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 12%, 52%, 45%, respectivamente, para dengue e chikungunya e nenhum caso de zika.

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