Além da exoneração, o prefeito interino também decidiu cancelar os contratos de excepcional interesse público firmados com o poder público, com exceção dos secretários municipais e de servidores de áreas como saúde, educação, planejamento, finanças, comunicação e de setores vitais para a administração, como o de licitações, a tesouraria e o setor de tributos.
Atualmente, de acordo com a plataforma Sagres do Tribunal de Contas da União (TCU), o município te 277 servidores em cargos comissionados. As despesas com esses servidores ultrapassa R$ 670 mil. Existem, ainda, 1006 contratos por excepcional interesse público.
Através de decreto, Ivanes também suspendeu todas as gratificações e licenças para assuntos particulares; além do pagamento de diárias, passagens e patrocínios para festas e eventos semelhantes. O pacote de medidas tem por objetivo minimizar o prejuízo financeiro da prefeitura, estimado por alguns em mais de R$ 50 milhões. “Eu mesmo vou usar o meu carro para as viagens de trabalho e pagar do meu bolso a gasolina, para dar o exemplo”, comentou Ivanes.
O prefeito deu um prazo de 5 dias para que todos os secretários municipais repassem os nomes de servidores essenciais ao funcionamento das pastas. Após isso, eles deverão ser novamente contratados pelo poder público municipal.
Ivanes chegou ao comando da prefeitura após a renúncia de Sales Junior (PRB). Sales havia assumido o posto depois da renúncia do então prefeito interino Bonifácio Rocha, em abril deste ano. Vice-prefeito de Patos, Bonifácio Rocha assumiu a gestão da cidade após o afastamento do prefeito Dinaldinho Wanderley (PSDB) da prefeitura, em desdobramento à Operação Cidade Luz
G1