O julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) do Empreender, que pedia a decretação de inelegibilidade do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e de sua companheira de chapa em 2014, Lígia Feliciano (PDT) durou cerca de oito horas e foi interrompido às 22 horas pelo pedido de vista do presidente do Tribunal, Carlos Beltrão Filho, que prometeu apresentar seu voto no dia 30 deste mês.
Votaram a favor da elegibilidade de Ricardo e Lígia o relator do processo, desembargador José Ricardo Porto, além dos juízes Antônio Carneiro, Micheline Jatobá e Paulo Câmara.
O voto divergente foi do juiz Sérgio Murilo para aplicar a Ricardo a punição de inelegibilidade. O entendimento foi seguido por Arthur Fialho.
Em seguida, o presidente do TRE pediu vista e alegou que precisará examinar a matéria com mais atenção.
Com a maioria já formada contra a aplicação da inelegibilidade, Ricardo Coutinho permanece apto para disputar as eleições de 2020. O presidente do PSB Nacional, Carlos Siqueira, já adiantou que a intenção da sigla é lançar o nome dele ou do deputado federal Gervásio Maia para concorrer à prefeitura de João Pessoa.
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