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Pollyanna Dutra cobra pressa nas ações contra o feminicídio na PB

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A deputada Pollyanna Dutra cobrou pressa nas ações contra o feminicídio na Paraíba. Durante pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa da Paraíba, Pollyanna destacou sua indignação contra o número crescente de mortes de mulheres no estado. Somente entre 14 e 20 de abril, quatro mulheres foram mortas no estado. A luta pelos direitos e pela representatividade das mulheres na sociedade e na política é uma das prioridades na atuação parlamentar da deputada.

“Estão matando as nossas mulheres. Feminicídio é um crime de ódio e o feminicida não age por excesso de paixão ou descontrole emocional, ao contrário, ele age por excesso de controle. A única justificativa para o feminicídio é o machismo, a incapacidade de aceitar que a mulher pode ser livre, feliz e plena, dona de sua vida e de suas escolhas. Não podemos aceitar! Precisamos lutar para mudar essa realidade inaceitável que está atingindo as nossas mulheres”, comentou a deputada, durante seu pronunciamento.

Pollyanna Dutra ainda destacou o número de inquéritos instaurados na Paraíba de janeiro a março deste ano. “Foram 1.016 inquéritos instaurados, o que representa uma média de 11 mulheres vítimas de violência por dia. São dados que oscilam, mas que não diminuem, pois não há controle de casos. Precisamos ajudar as nossas mulheres, criar políticas públicas que, de fato, signifiquem proteção, segurança e acolhimento para quem está buscando ajuda e, sobretudo, precisamos parar de negligenciar esses casos. Precisamos diminuir a subnotificação, fazer uma busca ativa, pois estão matando as nossas mulheres”, alertou.

A deputada ainda levantou um alerta para a Assembleia Legislativa, pontuando a necessidade de apressar e voltar o olhar para ações como o agendamento de uma Audiência Pública para debater o feminicídio, propositura da deputada Camila Toscano. “Peço pressa à Comissão das Mulheres, peço pressa à Assembleia Legislativa para qualificar o debate desse tema aqui na Casa. Essa é uma ação que não pode esperar”, completou.

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