Segundo informações dos bastidores, neste momento está em curso uma força tarefa criada para comandar a Operação Calvário, que investiga uma Organização Criminosa (Orcrim) que teria dilapidado quase R$ 2 bilhões do erário público por meio de contratos fraudulentos com a Cruz Vermelha, filial gaúcha, Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (IPCEP) do Rio de Janeiro e outras Organizações Sociais (OS).
A Policia Federal e demais órgãos de fiscalização estão debruçados sobre a seguinte missão: promover uma verdadeira devassa em todos os contratos firmados a partir da Secretaria Administração durante os últimos anos da gestão do ex-governador Ricardo Coutinho e do atual João Azevedo, ambos do PSB.
Uma equipe já estaria trabalhando no desencadeamento da próxima fase, agora com o reforço da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e a Improbidade Administrativa (CCRIMP). A quarta fase da operação deve mirar o núcleo tático e parte do estratégico do esquema corrupto.
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Policia Federal estariam concluindo alguns levantamentos para deflagar mais uma fase da operação. Nos corredores, circula a informação de que pelo menos mais dois auxiliares do governo João Azevedo (PSB) estariam na linha de tiro das investigações.
Outra informação que já circula nos bastidores é que no acordo de colaboração firmado por Leandro Nunes Azevedo, o ex-assessor dos governos do PSB teria adiantado que esquema similar também atuaria em contratos na educação. Em virtude disso, parte do material coletado nas investigações foi desmembrado e compartilhado com o Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União, Ministério Público do Trabalho e Policia Federal.
Da Redação com Tá Ná Área