O Blog foi informado, no final de semana, que advogados próximos teriam aconselhado a ex-secretária Livânia Farias, presa e exonerada no final de semana, a não fazer delação, diferente do que fez seu ex-assessor Leandro Nunes Azevedo. Como se sabe, foi a delação de Leandro que levou à Operação Calvário 3, com mandados de buscas e apreensão de familiares de Livânia, além de sua prisão.
Segundo apurou o Gaeco, a ex-secretária é suspeita de lavagem de dinheiro (com a aquisição de um imóvel no valor de R$ 400 mil no município de Sousa, no ano de 2016) e vários automóveis, além de corrupção, e teria participado do recebimento de R$ 840 mil como propina da organização criminosa que se infiltrou na Cruz Vermelha gaúcha, somente no ano de 2018.
Livânia se encontra recolhidas às dependências da 6ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar), em Cabedelo, desde a noite de sábado (dia 16), quando foi detida ao retornar a João Pessoa. Informações de bastidores indicam que Livânia estaria extremamente abalada com a prisão. Ela foi presa a pedido do Gaeco, em decisão proferida pelo desembargador Ricardo Vital.
Blog do Hélder Moura