Após a prisão no último sábado (16) de Livânia Farias, os ânimos nos bastidores da política paraibana estão a todo o vapor. Os questionamentos que rondam os corredores são sobre qual o tipo de postura tomada pela, agora, ex-secretária de Administração. Será que ela está mais para Antônio Palocci, que delatou o ex-presidente Lula mesmo com anos de caminhadas juntos, ou para José Dirceu que declarou preferir morrer a se tornar um delator?
O fato é que a terceira fase da Operação Calvário, deflagrada na última quinta-feira (14), e que resultou nos mandados de busca e apreensão para a ex-secretária e o marido dela, Elvis Farias, além de familiares, servidores públicos e dirigentes do Hospital de Trauma de João Pessoa, foi resultado da confissão do ex-assessor da pasta de Administração, Leandro Nunes de Azevedo. E a prisão está longe de ser o ponto final desse caso. Agentes políticos classificam o momento apenas como “a ponta do iceberg”.
Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Raniery Paulino chegou a declarar através de nota que este escândalo tem uma dimensão na Paraíba a exemplo da Odebrecht, configurando um dos maiores esquemas de corrupção no Estado. Nos bastidores, o medo toma conta, principalmente no ninho dos girassóis, porque muita coisa depende da postura que Livânia irá adotar.
Da Redação