O início dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (19), foi marcado por fogo trocado entre oposicionistas e governistas e por uma chuva de CPIs que surgiram do nada e foram colocadas em pauta pela ala da situação.
Segundo o deputado Raniery Paulino (MDB), a estratégia parece ter sido estudada para tentar barrar a CPI da Cruz Vermelha que vem sendo debatida pela oposição antes mesmo do retorno aos trabalhos, mas que até o momento não conseguiu ter as assinaturas necessárias para ser levada à frente. A ALPB só pode ter até três CPIs em funcionamento simultaneamente.
Uma CPI para apurar homofobia, outra para feminicidios no Estado, além de uma para apurar a situação de obras inacabadas na Paraíba e o ressurgimento da CPI dos pardais, relativa a indústria de multas, foram as colocadas pelos governistas. Seus autores são Estela Bezerra (PSB), Cida Ramos (PSB) e Jeová Campos (PSB).
Acusados pela oposição de tentarem impedir a CPI da Cruz Vermelha, os socialistas negaram que seja algum tipo de estratégia e rebateram falando que a oposição quer apenas chamar atenção às custas das investigações do Ministério Público.
Da Redação