A ex-candidata à Câmara Federal, Pâmela Bório (PSL) divulgou uma nota, nesta sexta-feira (15), falando acerca dos problemas enfrentados pelo PSL com a acusação, por parte de Carlos Bolsonaro (PSL) de que Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, estaria envolvido em um esquema de financiamento de candidaturas laranjas do PSL.
De acordo com Pâmela, a atitude de Carlos foi corajosa e mostra exatamente a luta pela corrupção, bandeira principal do partido.
Confira a nota:
Penso que políticos devem ter dívida de gratidão é com seus eleitores que não têm corruptos de estimação. Eleitos do PSL também devem ser gratos ao Jair Bolsonaro que, mais que cabo eleitoral por vinculação, proporcionou legenda, recursos para que se candidatassem e se elegessem conforme os anseios do povo. O presidente foi eleito com o discurso do combate à roubalheira, por isso a população inteira anseia e cobra por essa prática. Em gestões austeras, quando um ministro decente tem seu nome vinculado à corruptela, este pede para sair enquanto as investigações não são concluídas e não ficar usando a imprensa para desserviços. É justo que se propague a verdade da mesma forma e nos mesmos meios onde propagam a mentira, por isso defendo a atitude corajosa do Carlos Bolsonaro em tempos de clamor por transparência, o povo anseia por atitudes e falas honestas. Falar a verdade é agora motivo de escândalo? Que a imprensa suja polemize então, não temos qualquer constrangimento em expressá-la. Moleque é quem não assume o que faz…
Ainda não há um racha no partido, mas nós filiados e ativistas da direita repudiamos toda forma de corrupção – dentro ou fora do PSL – e não toleraremos condescendência com esse tipo de prática que suja o partido e o governo.
Se existe uma crise interna, esta não foi causada por nenhum filho do Bolsonaro. Ignorar e pôr para debaixo do tapete só aumenta o problema que deve ser sanado e não maquiado, distorcido, muito menos aceito! Quando alguém é chamado para assumir um cargo partidário ou na administração pública, tal voto de confiança não significa passe-livre para mentir, para roubar ou qualquer ato ilícito. Condenamos até mesmo o que pode ser lícito, mas imoral – nem isso admitiremos nesses tempos de limpeza na nossa república. Estou com Moro. Estou com Bolsonaro. Estou com o Brasil.
Da Redação