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Procurador Eduardo Varandas contesta João Azevêdo, se coloca à disposição de CPI e pede investigação também na Educação

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O procurador do Ministério Público do Trabalho, Eduardo Varandas, respondeu, através de postagem em suas sociais, na noite dessa segunda-feira (11), a declaração do governador João Azevêdo (PSB) afirmando que a instalação de CPI na Assembleia para apurar o escândalo investigado na Operação Calvário seria “inócua”.

“Não é inócua!”, inicia o texto do procurador e em seguida fala sobre as violações na saúde pública cometidas pela Cruz Vermelha desde que chegou ao Estado.

Ao final Varandas ainda se coloca a disposição de uma possível CPI para apresentar todos os inquéritos que tramitaram na Procuradoria do Trabalho envolvendo a instituição e defende que a CPI averigue também as Organizações Sociais da Educação.

 

Confira o texto na íntegra:

Não é inócua! A “suástica encarnada” (“rectius”: Cruz Vermelha) desde que estabeleceu na Paraíba inaugurou uma série de violações legais na saúde pública. O MPT buscou a todo custo pôr cobro ao sistema ilegítimo de “privatização” do setor, mas se rendeu ao julgamento do STF. Todavia, mesmo a gestão pactuada sendo chancelada pela Suprema Corte, tal aspecto não se traduz em cheque em branco para violações ao Direito do Trabalho e ao Direito Administrativo. O MPT se coloca à disposição de eventual CPI para apresentar todos os inquéritos que tramitaram na Procuradoria.
Digo mais: a CPI deve averiguar também as OS que fazem as mesmices na Educação.

 

Redação Bastidores da Política

Maryjane Costa

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