Em meio aos desdobramentos da Operação Calvário, que investiga um suposto esquema de corrupção de recursos públicos por meio dos contratos entre Estado e a Cruz Vermelha gaúcha, e após a divulgação de áudios comprometedores que sinalizariam um verdadeiro balcão de negócios a partir do direcionamento de licitações, os secretários Waldson Souza (de Planejamento) e Livânia Farias, atual titular da pasta de Administração, teriam sido ‘convencidos’ a entregarem os cargos ao governador João Azevêdo (PSB).A saída desses auxiliares seria para que ambos dediquem tempo nas suas defesas no âmbito da Operação Calvário, informa o PBagora, mas, nos bastidores, a informação é de que o pedido teria partido do próprio Azevêdo, que teria sido aconselhado por Nonato Bandeira e Ronaldo Guerra, secretários de Governo e do Gabinete Civil, respectivamente, diante do grau de comprometimento das investigações e as consequências para o novo governo.
Também especula-se que o procurador geral, Gilberto Carneiro, possa seguir o mesmo caminho, a depender do surgimento de fatos novos.
Waldson Souza (de Planejamento) e Livânia Farias, atual titular da pasta de Administração, além do próprio Gilberto Carneiro sempre foram figuras de proa dos governos socialistas na Paraíba. Os dois últimos, conhecidos como umbilicalmente ligados ao ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), e o primeiro, coordenador geral da campanha de João Azevedo.
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