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Bolsonaro tem febre, passa a tomar antibiótico e alta é adiada

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O presidente Jair Bolsonaro tem febre, passa a tomar antibiótico e alta prevista para quarta-feira (6) é adiada, informou o porta-voz Otávio Rêgo Barros nesta segunda-feira (4), no Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo o documento médico, “o excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, está internado em Unidade de Cuidados semi-intensivos do Hospital Israelita Albert Einstein. Apresentou, ontem [domingo (3)] à noite, elevação da temperatura (37,3 °C) e alteração de alguns exames laboratoriais.”

Ainda de acordo com o documento, “foi iniciado antibioticoterapia de amplo espectro e realizados novos exames de imagem. Identificou-se uma coleção líquida ao lado do intestino na região da antiga colostomia. Foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e permanece com dreno no local. Está no momento sem dor, afebril, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral exclusiva.”

“Já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação. Segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto. Por ordem médica, as visitas permanecem restritas”, disse o boletim assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, cardiologista; e Miguel Cendoroglo, diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo Rêgo Barros, o presidente não tem agenda prevista para os próximos dias. “A evolução do presidente é esperada pelos médicos. Ele fez uma continência para mim enquanto fazia esse procedimento, isso já indica o estado de ânimo do presidente. É um homem que está lutando com sua vida para governar o país.”

Bolsonaro coloca dreno e segue com sonda nasogástrica, diz boletim médico — Foto: ReproduçãoBolsonaro coloca dreno e segue com sonda nasogástrica, diz boletim médico — Foto: ReproduçãoDomingo (3)

 

O presidente Jair Bolsonaro continuou usando uma sonda nasogástrica aberta, com evolução clínica estável. De acordo com o boletim médico, o presidente ficou sem dor e sem sinais de infecção.

Bolsonaro foi submetido a uma tomografia de abdome que descartou complicações cirúrgicas. Ele está em jejum oral e nutrição parenteral exclusiva.

Sábado (2)

 

O presidente Jair Bolsonaro sentiu náuseas e vômito e os médicos precisaram colocar uma sonda nasogástrica.

Sexta-feira (1º)

 

Jair Bolsonaro divulgou um vídeo, em sua conta no Twitter, em que aparece chorando ao assistir a uma dupla cantando “Evidências”, de Chitãozinho e Chororó. O presidente fez sua primeira vídeoconferência no gabinete provisório montado no hospital. A reunião foi com o ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno.

O boletim médico do dia informou que ele teve boa evolução clínica. “Já apresenta sinais de início dos movimentos intestinais”. “Segue com dieta parenteral (endovenosa) exclusiva, sem infecção ou outras complicações. Realiza fisioterapia respiratória e períodos de caminhada fora do quarto. Por ordem médica, o paciente segue com visitas restritas.”

Bolsonaro em reunião por vídeoconferência direto do hospital com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno — Foto: Divulgação/Presidência da República

Quinta-feira (31)

 

O porta-voz, Otávio do Rêgo Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro estava tentando se manter sem falar, mas a recomendação médica é difícil de ser acolhida pelo presidente. “O presidente é difícil, ele está falando já. A despeito do médico dizer para ele ficar calado, ele já está falando.”

Quarta-feira (30)

 

Bolsonaro reassumiu a Presidência da República e passou a despachar de um escritório que foi montado no mesmo andar onde está internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.

Terça-feira (29)

 

Bolsonaro seguiu na UTI do Hospital Albert Eintein após a retirada da bolsa de colostomia. Ele recebeu analgésicos para controle da dor e não apresentou sangramentos ou complicações, ficando sem febre ou sinais de infecção.

Segunda-feira (28)

 

Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. O procedimento terminou após sete horas e ocorreu “com êxito”, segundo informou o Palácio do Planalto.

De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, a cirurgia foi realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”. Foi realizada uma “anastomose do íleo com o cólon transverso”, que é a união do intestino delgado com uma parte do intestino grosso.

Foram retirados de 20 a 30 centímetros do intestino grosso de Bolsonaro na parte que ligava o intestino delgado à bolsa de colostomia.

“No momento, o paciente encontra-se, na Unidade de Terapia Intensiva, clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda”, diz o boletim médico.

G1

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