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Bolsonaro cancela agendas no Congresso Nacional e assessoria não informa motivo

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O presidente eleito Jair Bolsonaro cancelou as reuniões que teria na próxima terça-feira (13) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, em Brasília. A informação foi confirmada neste sábado (10) pela assessoria da equipe de transição, que não informou o motivo do cancelamento.

Bolsonaro criticou reajuste do STF

Pelo cronograma atualizado, um avião com Bolsonaro decola do Aeroporto do Galeão às 7h de terça-feira, com previsão de chegada na capital federal às 8h30. De lá, o presidente eleito seguirá para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde trabalha e se reúne a equipe da transição. Inicialmente, a previsão é que ele fosse para o Congresso Nacional e depois para o CCBB.

O cancelamento da agenda ocorre após a aprovação, pelo Congresso, do reajuste de 16% para os salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e da procuradora-geral da República. O aumento pode ter impacto de até R$ 6 bilhões nas contas públicas, segundo cálculos do próprio Senado. Bolsonaro havia classificado o reajuste como “inoportuno”. O futuro governo também negocia, ainda este ano, mudanças nas regras da Previdência Social.

Presidente eleito irá a tribunais superiores

O restante da agenda de Bolsonaro em Brasília está mantido. Na terça-feira à tarde, ele terá três reuniões. A primeira às 13h com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber. Na sequência, às 14h30, Bolsonaro será recebido pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira.

A última atividade será às 16h. É uma reunião com o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministro José Coelho Ferreira.

A agenda de quarta-feira ainda não foi divulgada pela equipe de transição. Não há confirmação se ele retorna ao Rio de Janeiro ou se terá novos compromissos em Brasília.

Anúncio de novos ministros

Nos próximos dias, o presidente eleito Jair Bolsonaro deve anunciar os nomes dos ministros do Meio Ambiente, da Saúde, da Defesa e das Relações Exteriores. A previsão foi feita pelo próprio Bolsonaro nessa sexta-feira (9), durante transmissão ao vivo nas redes sociais, ao destacar a dificuldade para escolher um nome para educação. “Educação é complicado”, afirmou.

 

Agência Brasil

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