O projeto arquitetônico ecossustentável da nova Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) foi apresentado, na manhã da quarta-feira (29), aos servidores do Legislativo pessoense, no auditório do Anexo II da entidade. Na ocasião, o presidente do Legislativo, vereador Marcos Vinícius (PSDB), e o arquiteto e urbanista criador do novo desenho e planta da Câmara, Gustavo Vaz, tiraram dúvidas e acataram sugestões dos profissionais que atuam na CMJP.
“Além de resolver problemas no nosso prédio atual, o objetivo foi garantir adequações ao plano a ser executado, de forma que auxiliem no dia a dia de quem trabalha na Câmara e resultem num melhor atendimento aos cidadãos que recorrem à Casa”, assegurou Marcos Vinícius. A expectativa é de que a obra, orçada em R$ 15 milhões, inicie no começo de dezembro deste ano e seja concluída em até um ano.
O prédio terá 4.900 m² construídos, contendo quatro pavimentos e 36 gabinetes, incluindo um estacionamento no subsolo com 56 vagas. Será acessível, com rampas, piso táctil e elevadores, além de ter captação de energia solar, espaços que utilizam ao máximo a iluminação natural, painéis verdes na fachada e interior do prédio, bicicletário e reaproveitamento de água da chuva, resultando também em economia nos gastos da Casa.
Segundo Gustavo Vaz, “a nova Câmara vai agrupar todos os seus setores num complexo só, já que hoje funciona com dois anexos. Assim haverá mais funcionalidade e integração entre os setores, facilitando a comunicação e o cotidiano de quem trabalha no local”.
Os profissionais da Casa também serão incentivados a ir e voltar do trabalho utilizando bicicleta, por exemplo, já que terão um local apropriado para banho e troca de roupa. Os servidores ainda vão dispôr de refeitório no piso e no primeiro andar da edificação, além de banheiros para uso restrito.
No térreo, funcionará o plenário, Redação de Atas, Sala de Imprensa, dois mini-plenários e toda a comunicação da Casa, que trabalhará com seus meios integrados, reunindo Redes Sociais, TV, Portal, Rádio e Assessoria de Comunicação num só ambiente. Na fachada traseira, funcionará o Centro Cultural da Casa, única estrutura do prédio que não poderá ser modificada.
No primeiro piso, estará a parte administrativa e a galeria, a parte em que o público assistirá os eventos da Câmara numa espécie de mezanino, em uma visão de cima do plenário, além dos setores de Licitação, Procuradoria, Diretoria-Geral, os cinco gabinetes dos vereadores que compõem a Mesa Diretora, mais o da Presidência. No segundo andar, haverá gabinetes padronizados, com adaptação para pessoas com deficiência, contendo duas divisões, uma antessala para a equipe de assessores e outra como sala privativa do parlamentar, contendo espaço para reuniões e mobília padronizada.
CMJP