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Durante sessão na CMJP, Vereadora Eliza Virgínia critica setores a favor do aborto: “A vida é um direito fundamental”

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A vereadora Eliza Virgínia (PP) voltou a criticar, nesta quarta-feira (8), durante sessão na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), setores da sociedade que são a favor do aborto no País, na Paraíba e na Capital. Na tribuna, ela deixou claro, entre outras questões, que o aborto deveria ser o último recurso, depois que a mulher se utilizasse de outras alternativas.

A parlamentar lembrou que existem vários outros métodos conceptivos para evitar a gravidez. “E por que, agora, nós, brasileiros, temos que acatar o pensamento de algumas feministas, e até do Ministério da Saúde, que é completamente a favor do aborto”, ressaltou.

Ela destacou, com bases em estatísticas, que existem no Brasil, e no mundo, milhares de casos de mulheres que fazem abortos espontâneos que, de acordo com ela, vão para a conta de dados sobre abortos, de um modo generalizado.

Eliza lamentou, ainda, que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha dedicado dois dias para discutir um tema como essa, uma vez que já está na pauta no Congresso Nacional. “O Congresso Nacional é, sim, o fórum legal e apropriado”, afirmou a progressista fazendo o seguinte alerta: “Estamos passando por um ativismo judicial jamais visto em qualquer época em nosso País. Nossa Constituição está sendo rasgada todo dia”.

Para a vereadora, a sociedade brasileira está passando por uma crise moral jamais vista na história do Brasil. “Os valores estão completamente distorcidos. A vida é um direito fundamental”, completou. Eliza Virgínia aproveitou a ocasião para repudiar a atitude de artistas-ativistas em tentar denegrir imagem de Jesus Cristo. Ainda na tribuna, ela fez uma homenagem à policial militar de São Paulo, Juliano Santos, que foi assassinada. “É lamentável que o caso dessa policial não tenha tido a mesma repercussão da morte da vereadora carioca, Marielle Franco”, finalizou.

Vereadores fazem aparte ao discurso de Eliza

O pronunciamento de Eliza recebeu apartes dos vereadores Milanez Neto (MDB), Bruno Farias (PPS) e João Almeida (Solidariedade). “A gente vive, realmente, um processo de inversão de valores. Me leva a crer de verdade que o que está escrito na Bíblia Sagrada é o final dos tempos. A gente está no processo de inversão, onde o aborto é tratado como algo normal”, avaliou Milanez, que é o líder governista na Casa.

Para ele, a maior instituição da sociedade, “depois da Bíblia de Deus, é a família”. O parlamentar entende que a Justiça, ao invés de cumprir a lei, está criando leis e os legislando estamos impotentes, coniventes e complacentes com isso tudo.

Já Bruno Farias ressaltou que a questão do abordo não é único e exclusivamente um dogma de fé ou religioso. Ele disse encarar o tema de maneira humanista e jurídica legal.

“Afinal de contas a vida é o bem jurídico mais precioso, tutelado pelo Estado”, observou. Bruno comentou que a Legislação pátria é bastante feliz quando estabelece como marco inicial da vida a nidação (momento de implantação do embrião no útero da mulher).

“Essa é a tese abraçada pelo Código Brasileiro. Portanto, eu tenho um posicionamento jurídico muito fundamentado em relação ao tema do aborto”, enfatizou.

Por sua vez, João Almeida fez um alerta de que o ser humano não pode mudar a natureza das coisas nem ser contra a divindade. Conforme o vereador, um Tribunal de Justiça querer fazer uma discussão sobre a vida é achar que pode ser o senhor das coisas e, muitas vezes, se considerar Deus. “Mas a vida não se discute, ela é a própria natureza. A Concepção da vida teve, sem duvida nenhuma, a permissão de Deus”, acrescentou.

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