O presidente do PSOL na Paraíba, Tárcio Teixeira, foi o quarto pré-candidato ao governo do Estado a participar nesta quinta-feira (19) do Ciclo de Debates que está sendo promovido pela OAB/PB, através da sua Comissão Eleitoral.
Em entrevista à imprensa, ele criticou seus adversários e disse que não adianta os pré-candidatos que já governaram ou governam a Paraíba apresentarem propostas que não condizem com suas práticas no cotidiano.
Segundo ele, o PSOL é o único partido que tem autoridade e autonomia política para falar sobre intervenções no debate da Paraíba a respeito da segurança, saúde e educação em conjunto com os movimentos sociais.
“Porque não fomos nós que desgovernamos e desmontamos essas políticas. Quando nós dizemos que na política de saúde, nós vamos devolvê-la ao povo paraibano, anulando as privações que aconteceram em nosso Estado, é porque nós entendemos que a administração precisa ter competência para gerir a nossa saúde sem precisar repassar a terceiros com gastos ainda superiores”, destacou.
Teixeira disse ainda que o PSOL tem o pé na realidade e não está apegado a nenhum conchavo político.
“O discurso do nosso partido é de ruptura com o atual formato que existe no nosso Estado. A gente entende que existe a necessidade de transformar a Paraíba e de tirar das mãos das oligarquias. Por mais que nenhum governo não seja igual ao outro, que consiga aprimorar em algum espaço da política, nós precisamos de fato romper com esse atrelamento das oligarquias que impendem um avanço sólido e real no Estado”, avaliou.
Indagado sobre o quê o levou a se candidatar ao governo da Paraíba, Tárcio respondeu que foi a vontade de transformar, de ser parte da mudança no Estado.
“Eu que vivo nosso Estado e sou parte disso que não vivemos algo enclausurado, que quer fazer dessa transformação. Eu já estive como presidente do Conselho Regional do Serviço Social, sou assistente social do Ministério Público, já estive nos Correios e Telégrafos, então eu conheço esse Estado muito bem por isso eu quero ser parte de uma nova administração”, completou.
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