A deputada estadual Daniella Ribeiro (Progressistas) disse na noite de ontem que deseja ser candidata ao Senado Federal. Ela acrescentou que a mudança de seus planos políticos foi motivada pelo crescimento de seu partido, com a filiação de muitas lideranças, além do apoio de muitos prefeitos paraibanos que têm estimulado sua disputa à Câmara Alta.
“Sou pré-candidata ao Senado. Isso está definido”, disse Daniella em entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan. Ao ser questionada em que chapa estaria, ela disse que isso ainda não está definido: “O processo foi zerado porque o partido está dialogando com os pré-candidatos. Temos priorizado o conteúdo programático e as conversas estão acontecendo. O diálogo é fundamental e tem no próprio partido quem apóie João, Lucélio e Maranhão”.
Ela também defendeu uma busca por um maior protagonismo feminino nas eleições afirmando que achava que era chegado o momento de buscar tornar-se a primeira senadora eleita pelo estado da Paraíba e sair dos postos de coadjuvante das chapas que constantemente seriam ofertados para as mulheres, ela garantiu que lhe teria sido ofertado o cargo de vice, mas ela recusou a oferta e concluiu o pensamento afirmando que caso fosse para ser vice preferia lutar para reeleger-se deputada estadual.
Ela acrescentou que a geração de emprego e renda, a segurança pública, saúde e a promoção da mulher, além da educação serão as principais bandeiras de seu mandato, caso consiga a eleição.
Disputa acirrada – A parlamentar afirmou que foi votada em quase todos os municípios paraibanos e não se sente “prejudicada” pelo curto período de campanha. “Vamos precisar de outras ferramentas para chegar onde eu não puder chegar, mas eu tenho recebido muitos apoios e telefonemas que me incentivam. As mulheres estarão em agosto na presidência de todos os poderes e por que não colocar mais uma mulher em destaque? Não desprezo os convites que recebi e mesmo os adversários têm reconhecido meu trabalho. Quero sair dessa coisa de ser coadjuvante e contribuir com minha presença de fato no processo. Eu sempre fui clara: não tenho pretensão de ser candidata a vice. Não acho que seja pequeno, mas quero ter minha voz. Eu disse que se fosse para ser vice e recebi convites, eu preferiria ficar na Assembleia com muito orgulho”.