Após o prefeito de Patos, Dinaldo Wanderley Filho (PSDB), anunciar um edital para concurso público com disponibilidade de 300 vagas, o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais (Sinfemp), através do presidente José Gonçalves, denunciou que a prefeitura possui mais de mil comissionados e 500 terceirizados, contratados por excepcional interesse público, um número assustador e bastante suspeito.
Segundo o porta-voz da entidade, existe uma série de irregularidades na gestão e o funcionalismo municipal exige a ampliação do número de vagas para concurso.
“Há uma defasagem muito grande no tocante ao número de professores e auxiliares de serviços, que estão dobrando sua carga horária. Existe ainda uma falta enorme de técnicos administrativos, vigias nas escolas, creches e unidades da Secretaria de Saúde. A jornada de trabalho exercida hoje em Patos é inaceitável. É preciso que se abram no mínimo mil vagas urgentemente. Além das gratificações que não estão sendo cumpridas, tem a questão da insalubridade, periculosidade, adicional noturno, o Plano de Cargos. esse edital do prefeito não pode infringir as leis”, denunciou o sindicalista.
Para o sindicalista, é um absurdo que esse estado de coisas permanece no serviço público de Patos.
Chamando à atenção do Poder Judiciário, ele também contestou uma enxurrada de terceirizações que Dinaldo tem praticado na gestão. “Quando você vai para terceirização, há grandes contradições nessa gestão”.
Segundo José Gonçalves, a empresa Maranata, a relação de Dinaldo com a empresa Maranata.
“A auxiliar de serviço da empresa Maranata ganha mais de dois mil reais, quando a mesma auxiliar de serviço de Patos que foi aprovada em concurso público recebe bem abaixo desse valor. É estranho”, declarou.
Redação com PB Agora