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16 A 6: Em CG, Câmara autoriza Bruno a contrair empréstimo de U$ 52 milhões

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Em uma sessão com forte esquema de segurança, a Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) aprovou na manhã desta terça-feira (4), por 16 votos contra seis, o pedido de autorização feito pelo prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) para contrair um empréstimo de U$ 52 milhões junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

A segurança, responsável pelo controle do número de pessoas que tiveram acesso à Câmara, inclusive até o pessoal da imprensa, foi feita por agentes da Guarda Municipal, policiais militares e até segurança privada.
O presidente da Câmara, Marinaldo Cardoso (Republicanos), disse que o apoio das forças de segurança foi para garantir o andamento regular dos trabalhos, a integridade do patrimônio público e o bem-estar de servidores, visitantes, profissionais em serviço e dos próprios vereadores.

Dezenas de pessoas lotaram as galerias, empunhando cartazes pedindo obras para bairros, como Catolé e Catingueira e pedindo a aprovação do projeto.

Entre os questionamentos feitos pelos vereadores da oposição em relação a aprovação do empréstimo está a falta de transparência, principalmente em relação a taxas de juros e pagamento, bem como, segundo eles, o fato de o projeto não contemplar áreas prioritárias para a população campinense, como saúde e assistência social.

“Aqueles que estão acreditando, estão empunhando cartazes pedindo obras, não tem, nada para essas comunidades estão no projeto. Cai no calote quem quer”, disse o vereador Olímpio Oliveira.

Para a oposição, o pedido de empresto não era claro, e o prefeito Bruno Cunha Lima estava querendo o referendo para um cheque em branco.

Esta semana, Bruno foi à Câmara para defender a necessidade do financiamento para a realização de uma série de 25 grandes obras estruturantes e entregou a cada parlamentar um memorial detalhado dos projetos.

Entre as obras que serão realizadas estão o Canal do Prado, Canal de Bodocongó, revitalização das águas do Açude Velho, urbanização do Açude de Bodocongó, reforma da Feira Central e do Mercado Central, revitalização da Feira da Prata e ações de infraestrutura.

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